Concedei-me, Senhor, a serenidade necessária
para aceitar as coisas que não posso modificar;
a coragem para modificar aquelas que posso;
e a sabedoria para distinguir umas das outras
Não há consenso sobre as origens e a autoria da Oração da Serenidade. Mas, sejamos religiosos ou não, pertencentes a esta ou àquela igreja, estas palavras, consideradas como uma prece ou apenas como a expressão de um desejo maior, podem ser como guias para a alma que busca realizar-se em toda sua potencialidade.
Em um contexto terapêutico, elas ganham um brilho especial, pois se no tão valioso e necessário processo de resignificação do nosso passado entendermos e aceitarmos que, de fato, há acontecimentos que não podemos modificar ou controlar, o confronto com o conteúdo emocional submerso e protegido pelo “esquecimento” deixa de ser um doloroso confronto/ batalha para torna-se um auspicioso confronto/encontro com a nossa real limitação, com o nosso real poder e, consequentemente, com a nossa mais profunda sabedoria.
O pacífico "encontro face a face" com o inconsciente, precioso recinto que contém as respostas que tanto procuramos, torna-se cada vez mais proveitoso na medida em que compreedermos que somos, a um só tempo, pequenos e grandes diante dos acontecimentos do nosso passado, do nosso presente e também do nosso futuro.
Guardião de muitas das respostas que precisamos para seguir fluindo em nossa caminhada de crescimento, o encontro com a nossa verdade realmente depende de serenidade para aceitarmos as coisas que não podemos modificar; de coragem para modificar aquelas que podemos e de sabedoria para distinguir essa daquela. Como diz Sartre "Não importa o que o passado fez de mim. Importa é o que farei com o que o passado fez de mim". E isso nos exige coragem! A vitimização só nos exige passividade e submissão.
A serenidade que podemos experimentar ao nos dedicarmos à conciliação dos opostos (o que posso e o que não posso mudar, por exemplo) é consequência de um tipo bem específico de aceitação: uma que promove não passividade, estagnação ou revolta, mas sim superação, mudança, auto responsabilidade, novos horizontes e perspectivas futuras. “Afinal, não é apenas o passado que nos condiciona, mas, também o futuro, que muito tempo antes já se encontra em nós e lentamente vai surgindo de nós mesmos.” (Jung, O Desenvolvimento da Personalidade, p. 115)
O pacífico "encontro face a face" com o inconsciente, precioso recinto que contém as respostas que tanto procuramos, torna-se cada vez mais proveitoso na medida em que compreedermos que somos, a um só tempo, pequenos e grandes diante dos acontecimentos do nosso passado, do nosso presente e também do nosso futuro.
Guardião de muitas das respostas que precisamos para seguir fluindo em nossa caminhada de crescimento, o encontro com a nossa verdade realmente depende de serenidade para aceitarmos as coisas que não podemos modificar; de coragem para modificar aquelas que podemos e de sabedoria para distinguir essa daquela. Como diz Sartre "Não importa o que o passado fez de mim. Importa é o que farei com o que o passado fez de mim". E isso nos exige coragem! A vitimização só nos exige passividade e submissão.
A serenidade que podemos experimentar ao nos dedicarmos à conciliação dos opostos (o que posso e o que não posso mudar, por exemplo) é consequência de um tipo bem específico de aceitação: uma que promove não passividade, estagnação ou revolta, mas sim superação, mudança, auto responsabilidade, novos horizontes e perspectivas futuras. “Afinal, não é apenas o passado que nos condiciona, mas, também o futuro, que muito tempo antes já se encontra em nós e lentamente vai surgindo de nós mesmos.” (Jung, O Desenvolvimento da Personalidade, p. 115)
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